julho 05, 2012

Ouvi dizer que isso é que é amor...



Dizem que viver o amor a dois é um paraíso cotidiano feito da felicidade. É se regozijar e maravilhar-se continuamente, juntos, um com o outro. O lar torna-se um o refúgio dos "inseparáveis”, como aqueles periquitos que se beijam sem parar e que morrem quando são separados.
E no ninho do ninho, fazendo amor, vendo TV ou lendo, mantêm-se nos braços um do outro. Se um levanta antes, deixa bilhete. Nas mínimas ações vê-se um rosto deslumbrado com tantas pequenas coisas da vida a dois. São ritmos que combinam. É ter prazer com os prazeres dele e vê-lo ter prazer com os seus prazeres.
É admirar no outro a forma de se maravilhar, de brilhar. É ser fonte de poesia permanente. É sentir-se acolhido no mundo poético do outro, que o protege e o permite freqüentar o mundo duro e cruel porque sabe que o mundo do outro alimenta a sua vida.
É desconfiar que o outro veio de longe para você, ao mesmo tempo em que o longe mora dentro dele. É uma relação que não pede clandestinidades. Um é total e absolutamente do outro. Amor profundo e fundamental. Análogo e nunca menor. É um mundo atrelado ao outro, mesmo que exista uma vida de um sem o outro, essa vida é sempre irrigada, alimentada de seiva por sua vida.
A natureza desse amor é indefinível. Entrecruzam-se. É integração mútua de um no outro. Um é a alma do outro. É fada e super-herói. Esse amor é ternura nunca antes experimentada. É a coroação de todas as potencialidades de ambos. Um fica instalado no centro de gravidade do ser do outro. É um enamoramento sempre retomado, um amor renascido continuamente. “Comigo, a flor desabrochou; com ela, encontrei a fonte do amor.” Um e outro, cada um a sua maneira e segundo a própria história têm a necessidade inalterável de amor, e ambas as carências se encontram, se agregam, se confortam. Indissoluvelmente, amada/amado, esposa/esposo, irmã/irmão, filha/filho, mãe/pai. Emana sentimento do rosto, da postura, e, sobretudo, de um não sei quê; como uma aura, um magnetismo, algo simultaneamente biofísico e psíquico... Esses dois seres se imprimem um no outro com uma profundidade prodigiosa. Presença que nunca é alterada, mas sim avivada até mesmo pela ausência. Não somente simbiose, mas, sobretudo enraizamento e incorporação de um no outro.
Enquanto ainda distante, é na idealização do outro que encontra-se companhia, pois são dois seres separados do inseparável. Presença inaudita. É amor na porta da morte e nas fontes da vida. Não experimentei, mas ouvi dizer que isso é que é amor.

retirado do blog da minha amiga Marcela.~Garotas que querem casar..

2 comentários:

  1. Oi Clad, que lindo post!
    Amor é lindo...
    Tenha um ótimo começo de semana, bjus!

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    Respostas
    1. OLÁ ARIONE!
      OBRIGADA AMIGA PARA VC TAMBEM UMA ÓTIMA SEMANA
      BJS.

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ESPERO QUE ME AJUDEM COM IDÉIAS E ORIENTAÇÕES.