Dizem que viver o amor a dois é um
paraíso cotidiano feito da felicidade. É se regozijar e maravilhar-se
continuamente, juntos, um com o outro. O lar torna-se um o refúgio dos
"inseparáveis”, como aqueles periquitos que se beijam sem parar e que morrem
quando são separados.
E no ninho do ninho, fazendo amor,
vendo TV ou lendo, mantêm-se nos braços um do outro. Se um levanta antes, deixa
bilhete. Nas mínimas ações vê-se um rosto deslumbrado com tantas pequenas coisas
da vida a dois. São ritmos que combinam. É ter prazer com os prazeres dele e
vê-lo ter prazer com os seus prazeres.
É admirar no outro a forma de se
maravilhar, de brilhar. É ser fonte de poesia permanente. É sentir-se acolhido
no mundo poético do outro, que o protege e o permite freqüentar o mundo duro e
cruel porque sabe que o mundo do outro alimenta a sua vida.
É desconfiar que o outro veio de
longe para você, ao mesmo tempo em que o longe mora dentro dele. É uma
relação que não pede clandestinidades. Um é total e absolutamente do outro. Amor
profundo e fundamental. Análogo e nunca menor. É um mundo atrelado ao outro,
mesmo que exista uma vida de um sem o outro, essa vida é sempre irrigada,
alimentada de seiva por sua vida.
A natureza desse amor é
indefinível. Entrecruzam-se. É integração mútua de um no outro. Um é a alma do
outro. É fada e super-herói. Esse amor é ternura nunca antes experimentada. É a
coroação de todas as potencialidades de ambos. Um fica instalado no centro de
gravidade do ser do outro. É um enamoramento sempre retomado, um amor
renascido continuamente. “Comigo, a flor desabrochou; com ela, encontrei a
fonte do amor.” Um e outro, cada um a sua maneira e segundo a própria
história têm a necessidade inalterável de amor, e ambas as carências se
encontram, se agregam, se confortam. Indissoluvelmente, amada/amado,
esposa/esposo, irmã/irmão, filha/filho, mãe/pai. Emana sentimento do rosto, da
postura, e, sobretudo, de um não sei quê; como uma aura, um magnetismo, algo
simultaneamente biofísico e psíquico... Esses dois seres se imprimem um no outro
com uma profundidade prodigiosa. Presença que nunca é alterada, mas sim avivada
até mesmo pela ausência. Não somente simbiose, mas, sobretudo enraizamento e
incorporação de um no outro.
Enquanto ainda distante, é na
idealização do outro que encontra-se companhia, pois são dois seres separados do
inseparável. Presença inaudita. É amor na porta da morte e nas fontes da vida.
Não experimentei, mas ouvi dizer que isso é que é amor.
retirado do blog da minha amiga Marcela.~Garotas que querem casar..
Oi Clad, que lindo post!
ResponderExcluirAmor é lindo...
Tenha um ótimo começo de semana, bjus!
OLÁ ARIONE!
ExcluirOBRIGADA AMIGA PARA VC TAMBEM UMA ÓTIMA SEMANA
BJS.