junho 11, 2012

DORMIR MENOS QUE 6 HORAS ELEVA RISCO DE AVC

Dormir menos que seis horas eleva risco de AVC


Dormir menos do que seis horas por noite aumenta as chances de um derrame cerebral mesmo entre adultos que não apresentam fatores de risco comuns para doenças cardiovasculares, como excesso de peso ou histórico do problema na família. Essa é a conclusão de um novo estudo apresentado nesta segunda-feira no SLEEP 2012, o encontro anual das Sociedades de Sono Associadas (APSS, na sigla em inglês), na cidade americana de Boston.

Nesse trabalho, pesquisadores da Universidade de Alabama, nos Estados Unidos, acompanharam 5.666 participantes por três anos. Quando a pesquisa começou, nenhuma dessas pessoas havia sofrido algum evento cardiovascular ou apresentava sintomas de derrame ou risco de apneia do sono.

Ao final do estudo, a equipe encontrou uma forte associação entre os indivíduos que tinham o hábito de dormir menos do que seis horas por noite e incidência de sintomas de derrame cerebral. A relação encontrada não foi diferente entre pessoas com excesso de peso e com peso normal. “Nós especulamos que dormir pouco possa ser um precursor de fatores de risco tradicionais para doenças cardiovasculares, e uma vez que uma pessoa passe a ter esses outros fatores de risco, eles se tornam mais expressivos do que a restrição do sono sozinha”, diz Megan Ruiter, uma das autoras da pesquisa.

De acordo com o estudo, esses resultados devem incentivar a realização de outras pesquisas sobre o assunto para que a população se sensibilize com o impacto do sono restrito sobre a saúde do coração.

"Comportamentos relacionados ao sono podem ser modificados com abordagens cognitivas e comportamentais, assim como com intervenções com medicamentos. Nossas conclusões podem servir como uma base preliminar para o uso de terapias para o sono para evitar eventos cardiovasculares", afirma Ruiter.
Saude

junho 07, 2012

CORPUS CHRISTI

Nesta quinta-feira, dia 07 de junho, a Igreja celebra Corpus Christi. Ainda que em todas as missas fazemos memória da Instituição da Eucaristia (Mc 14, 22-24), a Igreja pede que este Sacramento seja celebrado mais solenemente pelo menos uma vez por ano, para que todos possam viver plenamente esse mistério de amor: um Deus que se faz pão por amor a humanidade.

Na Eucaristia, Deus se dá por inteiro. Esse Sacramento é a presença real de Jesus Cristo, corpo, sangue, alma e divindade. E é através da fé que percebemos esse mistério, como nos explica São Tomás de Aquino, santo e doutor da Igreja, na belíssima oração lauda Sion: "O que não compreendes nem vês, uma fé vigorosa te assegura, elevando-te acima da ordem natural. Pão e vinho, eis o que vemos; mas ao Cristo é que nós temos em tão ínfimos sinais. Alimento verdadeiro, permanece o Cristo inteiro quer no vinho, quer no pão. E quem o recebe não o parte nem divide, mas recebe-o todo inteiro."

Se compreendêssemos o valor de recebermos Cristo na Sagrada Comunhão, isso somente bastaria, não nos faltaria mais nada. Mas nossa limitada inteligência não nos permite entender por inteiro. Então, alimentados com o Pão da Vida, esperamos fazê-lo um dia no Céu.

Deus abençoe você.

Padre Reginaldo Manzotti

junho 05, 2012

SENTIR

O Destino do Ser Humanoé feito de momentos felizese não de épocas felizes.

beijos felizes...

junho 02, 2012

ENTREVISTA


Por dentro do cérebro - Dr Paulo Niemeyer Filho / Neurocirurgião        

Parte da entrevista da revista PODER, ao neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho,
abaixo, quando lhe foi perguntado:
O que fazer para melhorar o cérebro ?
Resposta:

Vc. tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, reclamando de tudo, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter alegria. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.


PODER: Cabeça tem a ver com alma?
PN: Eu acredito que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo. Isto comprova que os sentimentos se originam no cérebro e não no coração.
PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?
PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.
PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha?
PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.
PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?
PN: Todo exagero.
Na bebida, nas drogas, na comida, no mau humor, nas reclamações da vida, nos sonhos, na arrogância,etc.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra.
É muito difícil um cérebro muito bom num corpo muito maltratado, e vice-versa.
PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?
PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente que te faz infeliz. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.
PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?
PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem mentalmente ,com saúde, e bom aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.
PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?
PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.
Você acredita em Deus?
PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz:
"Ele está salvo".
Aí, a família olha pra você e diz:
"Graças a Deus!".
Então, a gente acredita que não fomos apenas nós, que existe algo mais independente de religião.